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A Feira visa ser um espaço amplo de discussão de ideias, articulação de parcerias, integração de projetos, trocas de experiências e de principalmente de exposição e comercialização para artesãs, recicladores, padarias comunitárias e agricultores familiares comercializarem seus produtos, buscando fortalecer a produção desses trabalhadores na geração de trabalho e renda a partir da Economia Solidária, que já é utilizada por muitos municípios como alternativa de desenvolvimento local sustentável.

O município de Irati é referência no estado no importante evolução com a lei municipal, política pública que existe desde 2009 e que foi readequada em 2016 a partir de assembleia realizada com os/as trabalhadores/as e entidades públicas e privadas a qual cominou na criação do PLAMESOL – Plano Municipal de Economia Solidária com quatro (4) ações e treze (13) metas que geraram a constituição de vários avanços como a criação do: DESOL – Departamento de Economia Solidária, CMESI – Conselho de Economia Solidária e PROES – Programa de Economia Solidária com dez (10) projetos de incentivo com infraestrutura para a produção, comercialização, em financiamento, na capacitação, na formação de redes de consumo, entre outros e assim com a realização da FESOL vem ajudar a consolidar estas ações e incentivar novas e também a outros municípios a seguirem, a seu modo, este exemplo. Na FESOL também será lançado outros instrumentos de desenvolvimento da Economia Solidária, como: 1º Aplicativo de compra por celular, fundação da 1ª Cooperativa Municipal de Economia Solidária e do 1º Banco Comunitário.

A FESOL, como espaço de comercialização, dará visibilidade aos EES e as produções, mas também permitirá a integração de trabalhadores de diversos municípios, permitindo a troca de experiência, ampliando as possibilidades de consolidação dos EES. Além disso, corresponde a um espaço de debates extremamente importantes e pertinentes na sociedade civil no sentido de gerar um novo sistema econômico que valorize o trabalhador/a e o seu bem viver, tendo como centro o ser humano o seu trabalho o que ele produz e onde ele vive como sagrados e assim torna o homem e a mulher intrínsecos com a natureza e nas relações de cooperação e solidariedade que são princípios da Economia Solidária. Neste momento de crise e de falta de emprego, a FRSOL também irá gerar a oportunidade da organização dos/as trabalhadores/as em cooperativas e na união da cidade e do campo, até mesmo em cadeias e redes produtivas, como por exemplo, em consumidores/as conscientes e responsáveis organizados para adquirirem coletivamente produtos de padarias ou cozinhas comunitárias com insumos de produtos orgânicos de pequenos agricultores ou que trabalham com agricultura familiar.  

 

Apresentação

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